25 de abril de 2009

Monteiro Lobato: um nacionalista inconformado


Monteiro Lobato foi escritor, desenhista, advogado, fazendeiro, empresário, pai, marido. Teve várias faces. Mas a que mais é conhecida é a de escritor de histórias infantis.
José Bento Renato Monteiro Lobato começou sua carreira de escritor com pequenos contos para os jornais estudantis dos colégios Kennedy e Paulista, que frequentou em Taubaté.
Cursou Direito na Faculdade do Largo São Francisco, em São Paulo, por imposição de seu avô, o Visconde de Tremembé. Seu sonho, por outro lado, era cursar a Faculdade de Belas Artes. Na faculdade dividiu-se entre suas principais paixões: escrever e desenhar. Foi durante este período que entrou em contato com as obras de Nietzsche, filósofo alemão cujo pensamento o guiaria vida a fora.
Com o diploma nas mãos, Lobato voltou a Taubaté. Mas não parou de escrever. Mandava artigos para um jornal de Caçapava, O Combatente. Foi nomeado promotor público, mudou-se para Areias, casou-se com Purezinha e começou a traduzir artigos do Weekly Times para O Estado de S. Paulo. Fez ilustrações e caricaturas para a revista carioca Fon-Fon! e colaborou no jornal Gazeta de Notícias, também do Rio de Janeiro, assim como na Tribuna de Santos.
Com o falecimento do avô, Monteiro Lobato herdou a Fazenda do Buquira e se transferiu com a família para lá. Dedicou-se a lavoura do café, mas não se afastou da literatura. Escreveu um artigo para o jornal O Estado de S. Paulo, denunciando as queimadas no Vale do Paraíba, o artigo chamava-se “Uma velha praga” e teve grande repercussão.
. Um mês depois, redigiu Urupês, no mesmo jornal, criando o Jeca Tatu, seu personagem-símbolo, um caipira preguiçoso e adepto da "lei do menor esforço".
Esses dois artigos foram reproduzidos em diversos jornais, gerando polêmica de norte a sul do país. Não demorou muito e Lobato, cansado da monotonia do campo, acabou vendendo a fazenda e instalando-se na capital paulista.
Com o dinheiro da venda da fazenda, comprou a nacionalista Revista do Brasil, lançada em janeiro de 1916. Deu, então, vez e voz para novos talentos, que apareciam em suas páginas ao lado de gente famosa.
A revista prosperou e ele formou uma empresa editorial que continuou aberta aos novatos. Tratava os livros como produtos de consumo. Tinha um grande cuidado com a qualidade gráfica e adotou capas coloridas e atraentes.
O empreendimento cresceu e foi seguidamente reestruturado para acompanhar a velocidade dos negócios. Lobato acabaria entregando a direção da Revista do Brasil a Paulo Prado e Sérgio Milliet, para dedicar-se à editora em tempo integral.
Escreveu, nesse período, sua primeira história infantil, A menina do narizinho arrebitado. Com capa e desenhos de Voltolino, famoso ilustrador da época, o livrinho, lançado no Natal de 1920, fez o maior sucesso. Dali nasceram outros episódios, tendo sempre como personagens Dona Benta, Pedrinho, Narizinho, Tia Nastácia e Emília, a boneca de pano. Insatisfeito com as traduções de livros europeus para crianças, ele criou aventuras com figuras bem brasileiras, recuperando costumes da roça e lendas do folclore nacional. Monteiro Lobato também fez questão de transmitir conhecimento e idéias em livros que falam de história, geografia e matemática, tornando-se pioneiro na literatura paradidática - aquela em que se aprende brincando.
Trabalhando a todo vapor, Lobato teve que enfrentar uma série de obstáculos. A conseqüência foi um enorme rombo financeiro e muitas dívidas. Só restou uma alternativa a Lobato: pedir a autofalência, apresentada em julho de 1925. Tempo depois, fundou a Companhia Editora Nacional. Sua produção incluía livros de todos os gêneros.
Personalidade de múltiplos interesses, Lobato esteve presente nos momentos marcantes da história do Brasil. Empenhou seu prestígio e participou de campanhas para colocar o país nos trilhos da modernidade. O que faltava para o Brasil dar o salto para o futuro? Ferro, petróleo e estradas para escoar os produtos. Esse era, para ele, o tripé do progresso.
Mas as idéias e os empreendimentos de Lobato acabaram por ferir altos interesses, especialmente de empresas estrangeiras. Sua audácia culminou com a sua prisão, decretada pelo governo Getúlio Vargas em 1941. Após sua libertação, a perseguição continuou.
Lobato passou a enfrentar uma das fases mais difíceis de sua vida. Perdeu Edgar, o filho mais velho, presenciou o processo de liquidação das companhias que fundou e sofreu com a censura e atmosfera asfixiante da ditadura de Getúlio Vargas.
Em 1945 mudou-se para Buenos Aires, mas não se adaptou a cultura local. Em 1947 regressa ao Brasil e encontra o país sob o governo Dutra. Indignado escreveu Zé Brasil. Os personagens prosseguiam na luta, mas seu criador já estava cansado de tantas batalhas. Monteiro Lobato sofreu dois espasmos cerebrais e, no dia 4 de julho de 1948, veio a falecer.
Monteiro Lobato deixou uma imensa obra para crianças, jovens e adultos, e o exemplo de quem passou a existência sob a marca do inconformismo.

14 de abril de 2009

Novas regras no mundo do futebol

Ministro dos Esportes e Presidente Lula criam novas medidas para aumentar segurança nos estádios Novas mudanças para torcedores de futebol foram anunciadas em março. A partir de junho deste ano, o torcedor deverá fazer um cadastro para comprar ingressos das partidas e para entrar nos estádios. Haverá também mudanças no estatuto do torcedor, que vai tornar crimes alguns atos. O Presidente também está querendo aprovar um projeto que tornará as Casas Lotéricas pontos de venda de ingressos. A medida, que cria o cadastro do torcedor, foi anunciada no dia 12 de março pelos ministros do Esporte, Orlando Silva, e da Justiça, Tarso Genro. O objetivo das mudanças é evitar os atos de violência que vinham acontecendo durante as partidas de futebol. Cadastramento A expectativa é que entre junho e dezembro todos os torcedores já estejam cadastrados para o campeonato brasileiro de 2010. O projeto deve criar o cartão de identificação do torcedor, instrumento usado para a compra de ingressos e acesso aos estádios. O clube gaúcho Sport Club Internacional é o pioneiro no sistema de cadastro de torcedores. São aproximadamente 85 mil inscritos entre associados e torcedores. E os resultados já aparecem, em dezembro de 2008 o time enfrentou em casa o Estudiantes, da Argentina, pela Copa Sul-Americana. Para um público significativo de 52 mil torcedores, todos cadastrados, foram registrados apenas três incidentes leves. Estatuto do torcedor O Estatuto do torcedor também foi modificado para criminalizar práticas como promover tumultos e entrar nos estádios com objetos que possam ser usados para incentivar ou praticar violência, manipulação de resultados de jogos e a venda de ingressos acima do preço por cambistas. Se um torcedor praticar atos de violência poderá pegar de um a dois anos de reclusão e multa. Se o réu for primário, as penas de prisão serão convertidas em banimentos dos estádios de três meses a três anos. Venda de ingressos em casas Lotéricas Outra medida sugerida pelo Presidente Luiz Inácio Lula da Silva é de que os ingressos para os jogos sejam vendidos também em casas Lotéricas. Com isso, pretende-se diminuir as filas na porta dos estádios e evitar confrontos entre torcedores. Por outro lado, os donos de casas Lotéricas temem que as brigas acabem ocorrendo em seus estabelecimentos. "Não podemos aceitar a transferência da violência das torcidas para as casas lotéricas", afirmou Peralta. "Já prestamos serviços bancários sem ser banco. Assumir o ônus da venda de ingressos e da violência das torcidas inviabilizaria definitivamente nosso negócio, traria insegurança para nossos clientes", diz Luiz Carlos Peralta presidente do Sindicato dos Lotéricos do Estado de São Paulo.

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Estacionamento irregular e presença exagerada de flanelinhas incomodam cidadãos de Sousas

Com o aumento de casas noturnas na região de Sousas, o trânsito e os locais de estacionamento irregular estão se tornando um problema sério. Durante os finais de semana pessoas ficam se colocando em meio à avenida para indicar locais de estacionamento. O problema se intensifica quando há algum show na Excalibur. Além disso, as pessoas estão estacionando em cima da calçada, impedindo a passagem de pedestres. O morador Vinícius Cavichiolli relata que certo dia quase atropelou um cara que estava guardando os carros e no mesmo local quase ocorreu uma colisão entre dois veículos. “Reclamei no 190 da Polícia Militar de Campinas, mas eles me disseram que a queixa deveria ser feita ao DER, pois a Rodovia Heitor Penteado é de jurisdição do DETRAN. É um jogo de empurra-empurra”, reclama. Quando há shows, a rua fica tomada por flanelinhas, indicando local de estacionamento. O mesmo ocorre em frente ao Cartum e a Casa Rio. Nos finais de semana tudo piora. Em frente ao Bar do Zé do Cleto, todo o acostamento fica tomado por carros. Segundo Roberto Antônio Augusto, da Guarda Municipal, os flanelinhas vem de todas as partes de Campinas para trabalhar neste tipo de evento. “Não é crime o negócio de olhar carros. Damos sempre apoio e só podemos prendê-los, caso haja algum flagrante ou na cobraça de valores abusivos”, diz. A Guarda Municipal argumenta ainda que, o fluxo de carros aumenta em Sousas nos finais de semana e a EMDEC sempre vem ao local organizar o trânsito, “Basta que as casas noturnas solicitem o serviço”, comenta. Quanto ao estacionamento irregular, a assessoria de imprensa da EMDEC explica que onde existem placas proibindo o estacionamento, e onde há condições especiais de horário, não é permitido o estacionamento em nenhum horário do dia ou da noite. Já em relação aos flanelinhas, as alegações da EMDEC é que este é um caso de segurança pública e não de trânsito. A assessoria da EMDEC aconselha que os moradores denunciem quando presenciarem estacionamento em vias irregulares pelo telefone (019) 3772 -1517. Quando há a denúncia, a fiscalização vai até o local, guincha o veículo e a pessoa é atuada.
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Moradores estão preocupados com o futuro dos distritos de Campinas

Anos depois da criação, essas administrações estão perdendo sua autonomia

Os quatro distritos de Campinas, Sousas, Joaquim Egídio, Barão Geraldo e Aparecidinha foram inclusos nas macrorregiões de Campinas. Divisão instaurada desde janeiro deste ano na qual a cidade foi dividida em cinco macrorregiões, sendo estas coordenadas por um diretor. Com isso, os subprefeitos deixam de responder diretamente ao Prefeito e passam a responder a este diretor. Apesar de o procedimento estar dentro das leis, os moradores preocupam-se com a possível piora na prestação de serviço e na perda de autonomia das subprefeituras. Segundo o taxista Walter Emílio Navarro, “As necessidades já não são atendidas com agilidade e as melhorias demoram a vir. Agora só tende a piorar porque o processo vai ser mais demorado. Além disso, vai aumentar os custos, será mais um salário, mais despesas”, diz. O senhor Marcelo, morador do distrito de Sousas, também é contra a nova mudança. “Eu acho que essas mudanças são péssimas. Os distritos já são abandonados e agora vai piorar”, critica. Outros moradores, como a Dona Martha, não tinham conhecimento das novas mudanças. “Não sei ao certo do que se trata. Ninguém comunica os moradores, que deveriam ser os mais interessados”, diz. Atualmente os distritos não estão recebendo a importância devida. Em Sousas, por exemplo, o repasse que vem da Prefeitura é de R$600,00 por trimestre. As ferramentas que a subprefeitura possui também são poucas. Conta com dois caminhões, um basculante, uma carroceria, um patrol, uma pá escavadeira, uma retro escavadeira e uma roçadeira, esta última adquirida pela Subprefeitura com ajuda financeira de quatro estabelecimentos comerciais, Shopcar, Mingato, Pinton e Madeireira São José. O número de funcionários para executar os serviços necessários é de 15. O distrito é uma aglomeração populacional normalmente situada em local afastado da área urbana principal. Quando esses distritos não são integrados pelo crescimento natural da cidade, eles tendem a querer se emancipar e se tornar um novo município. Enquanto distrito, o poder político executivo continua a ser do Prefeito do Município, sendo todos os outros auxiliares de sua indicação, ou seja, cargos de confiança, incluindo os subprefeitos. As subprefeituras foram criadas para descentralizar o poder executivo da prefeitura. O subprefeito não tem autonomia executiva, ele é um intermediário entre o distrito e a Prefeitura, Segundo o advogado Marcelo Bevilacqua da Cunha, advogado da Bevilacqua e Cunha Sociedade de Advogados e professor universitário, o subprefeito tem a função de comunicar ao prefeito os problemas do seu distrito e cobrar que as melhorias sejam feitas da forma mais eficiente possível. O subprefeito é escolhido pelo prefeito dentre as pessoas de sua confiança. Já houve eleição para o cargo, na qual se elegiam três possíveis candidatos e dentre estes o Prefeito indicaria um para a função. Porém a Ação Direta de Inconstitucionalidade n° 12.981-0/9, que foi julgada procedente, extinguiu a eleição para subprefeitos, considerando-a inconstitucional, já que o cargo é de confiança do Prefeito, assim como os secretários. Segundo a Lei Orgânica do Município de Campinas as funções do subprefeito são: I - cumprir e fazer executar, de acordo com as instruções recebidas, as leis, resoluções, regulamentos e demais atos do Prefeito; II - fiscalizar os serviços distritais; III - atender às reclamações das partes e encaminhá-las ao Prefeito quando se tratar de matéria estranha às suas atribuições; IV - indicar ao Prefeito as providências necessárias ao distrito; V - prestar contas, mensalmente, ou quando lhe forem solicitadas; VI - comparecer pessoalmente, quando convocado, à Câmara Municipal, para prestar informações sobre assunto previamente determinado. De acordo com o diretor da Macrorregião leste, na qual Sousas e Joaquim Egídio estão inseridos, José Afonso Bittencourt, “as subprefeituras estão sendo bastante elogiadas na atual administração do Dr. Hélio. Acredito que com o meu trabalho vamos agilizar as melhorias que estas regiões precisam. As subprefeituras continuarão existindo”, explica. Enquanto os resultados não aparecem, os moradores e comerciantes continuam com o mesmo receio, de que os problemas dos distritos demorem a vir ou jamais sejam resolvidos. E, além disso, que sejam incorporados de volta a Campinas, como bairros.

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12 de abril de 2009

Volvo Ocean Race

“Uma chance única de ver veleiros agressivos, velozes, grandes e competitivos percorrerem os mares do globo. Ter a oportunidade de se juntar a esse evento, para ver e aprender um pouco sobre, é inesquecível e realmente vale a pena”, João Castro, gerente da Puma. Os barcos da Volvo Ocean Race estão na Baía da Guanabara, no Rio de Janeiro para manutenção. O Rio é uma das etapas (pernas) da mais importante e severa competição da categoria. A regata dura aproximadamente nove meses e percorre a distância de 37.000 milhas náuticas em águas muitas vezes perigosas e desafiadoras. São ao todo 10 pernas diferentes. A edição de 2008/2009 começou em outubro em Alicante na Espanha e terminará em junho em São Petersburgo na Rússia. São ao todo 11 portos de escalada, passando pelo Oriente Médio, Índia e Ásia – lugares nunca visitados na história da Competição. Na primeira regata, realizada em 1973, 17 barcos partiram rumo a uma aventura completamente desconhecida para os 167 velejadores que percorriam 27.500 milhas náuticas ao redor do mundo. O sucesso foi enorme e, ao fim desta primeira regata, ela tornou-se a mais cobiçada corrida pelos mares ao redor do mundo. O Brasil só passou a ser ponto de passagem da regata na segunda edição, em 1977/78. Nesse ano também foi revelado um dos grandes nomes do esporte de todos os tempos: o neozelandês Peter Blake, com 29 anos na época. A partir daí, a prova passou a ser feita de três em três anos e o enorme sucesso fez com que grandes marcas assumissem o patrocínio dos barcos. Na última edição, em 2005/2006, o Brasil fez sua estréia na competição com o barco Brasil 1, comandado por Torben Grael, que terminou a disputa em terceiro lugar.

Puma Ocean Racing


O Puma Ocean Racing só entrou na competição há 2 anos. Segundo Matías Wolff, Gerente de Marketing Regional da PUMA Latino América e Caribe a Puma sentiu necessidade de colocar a marca em um novo esporte. “Já temos a linha golf, futebol, motocross, running. Buscávamos uma categoria que tivesse coerência com os nossos valores. A regata é um esporte selecionado que combina com a Puma”, explica Matias. O encontro com o capitão Ken Read se deu por indicação de conhecidos. E, segundo Matias, a química entre a marca e o capitão foi instantânea. “Ken é exatamente o que procurávamos”, diz.

O capitão da equipe Puma, Ken Read, selecionou experientes membros de diversos países para compor seu time de navegação, são eles: Andrew Cape (navegador), Rick Deppe (especialista em mídia), Justin Ferris (preparador/prático), Sidney Gavignet (capitão de vela), Jerry Kirby (proeiro), Michael Mueller (proeiro/preparador), Rob Salthouse (preparador/prático), Erle Williams (timoneiro/estivador) Shannon Falcone (estivador/observador), Rob Greenhalgh (capitão sentinela), Andrew Taylor (estivador) e Casey Smith (proeiro). Na equipe em terra inclui Kimo Worthington (gerente geral) e Neil Cox (gerente de equipe em terra).

Ken costuma os chamar de suas crianças. E diz que crianças brincam, brigam, fazem estripulias. E o mesmo acontece ali no barco. “Minha função é coordenar a brincadeira das crianças para fazer com que seja mantido o equilíbrio”, explica Ken. Até a perna na China a equipe da Puma estava nas últimas colocações. Nesta última etapa, que chegou ao Rio de Janeiro, Ken e sua equipe fizeram uma rota diferente e conseguiram chegar a Baía de Guanabara em segundo lugar, atrás apenas do barco da Ericsson, comandado por Torbel Grael.


Il Mostro


O Il Mostro é a segunda geração do Volvo Open 70, projetado por Botin Carkeek e construído pela Goetz Custom Boats em Bristol Rhode Island, em conjunto com a Customline Yacts. O barco foi lançado ao mar pela primeira vez em 25 de abril de 2008. O barco é um iate que agrega tecnologia de ponta, casco produzido com fibra de carbono pré-impregnada. Sua característica mais notável é a inclinação da quilha, que consegue chegar a 40 graus na direção do vento, oferecendo maior estabilidade ao barco, além da utilização de cordame de madeira e ferro o que reduz o peso. Hoje, o Il Mostro está 10.000 kilos mais leve. O Il Mostro (em italiano) é um veleiro monocasco com 105’ de altura (32 m), 19 pés de largura (5,8 m), 70 pés de comprimento (21,3 m), 1.884 pés quadrados de superfície da vela principal (175 m²), superfície da vela da fortuna 5.382 pés quadrados (500 m²) e chega até 40 nós de velocidade máxima. O projeto gráfico foi desenvolvido pela Puma que se baseou no visual de seus calçados. Rio de Janeiro De 26 de março a 11 de abril os barcos da regata Volvo Ocean Race estarão na Baía de Guanabara. No local, cada equipe possui um stand de apresentação. No dia 4 de abril aconteceu a regata local na Baía de Guanabara, a disputa Light In-Port Race contou pontos para a classificação geral. O percurso foi do Rio à Niterói e o público pode ver os times em ação. O Estado fez sua campanha para Rio 2016, onde a Marina da Glória será o local das provas náuticas durante as Olimpíadas. No caso da Puma, foi instalado um container-loja onde está sendo vendido os produtos da nova coleção da marca, inspiradas na Volvo Ocean Race. Juntamente com os velejadores da Puma Ocean Racing, foi desenvolvido desde roupas técnicas até roupas casuais, para todo tipo de clima. Havia também no local um simulador no qual, durante três minutos, os passageiros viviam como se estivessem velejando. E também um teste de força para ver quem consegue levantar a vela e abaixar a vela. Mas a atração que mais chamou a atenção do público foi a piscina com miniaturas dos barcos da competição, movidos por controle remoto.


Reportagem escrita por Juliana Furtado, Caroline Nunes e Rafael Libertini e publicada no Jornal Local em 8 de abril de 2009. Para ver a reportagem no site do Jornal clique AQUI.