23 de março de 2009

10 coisas que eu odeio em você e 10 coisas que eu adoro em você

Odeio...
1.Odeio quando você fica intransigente e não deixa eu me explicar
2.Odeio quando a gente briga e você fica monossilábico
3.Odeio quando eu falo e você responde um sorrisinho
4.Odeio quando eu não consigo falar com você
5.Odeio que você não diz o que pensa e não se abre comigo
6.Odeio quando você não entende o que eu falo, as vezes
7.Odeio quando você não admite que está errado
8.Odeio não te ver e ter saudades de você
9.Odeio quando você não entende meus ataques de carência
10.Odeio odiar essas coisas em você

Adoro...
1.Adoro te conhecer melhor do que ninguém
2.Adoro ser sua melhor amiga
3.Adoro seu sorriso e suas as caretas que você faz em determinados momentos
4.Adoro sua educação, seu jeito de ser, seu caráter, sua obsessão por limpeza e organização
5.Adoro quando eu te digo que quero contar alguma coisa e você entra no MSN correndo
6.Adoro sua determinação e seu ânimo para realizar seus objetivos
7.Adoro quando você me mima (mesmo contra sua vontade)
8.Adoro quando posso olhar nos seus olhos e estar só com você
9.Adoro quando você é me chama de bestinha ou de idiotinha
10.Adoro adorar você

10 de março de 2009

Construções abandonadas viram ponto de usuários de drogas em Sousas


Localizada a Rua Nazário Basílio de Almeida, em Sousas, subdistrito de Campinas, há uma construção de propriedade da Casa da Criança de Sousas que está abandonada. Ao lado, há uma pista de bocha, também abandonada, esta pertencente à Associação de Moradores do Bairro Santana.
Após denúncias de moradores da região, a reportagem do Jornal Local esteve nas construções. Segundo os moradores, já faz seis anos que os terrenos estão neste estado.
O local está fechado com uma cerca de arame e o mato já tomou conta. A nossa reportagem encontrou um buraco na cerca que levava ao interior dos estabelecimentos. Ali pode-ser ver as consequências do abandono.
As portas da creche estão lacradas com uma parede de tijolos e as janelas com grades, porém, os vidros das janelas estão quebrados e por entre a grade pode-se ver que há, no interior da casa, pichações de gangues e até mesmo um símbolo do nazismo. Há uma parte do telhado faltando e no chão encontram-se seringas, preservativos usados, colheres, restos de comida, latas de refrigerante e cerveja.
O mesmo se repete na construção ao lado, uma pista de bocha que seria destinada ao lazer dos moradores de Sousas.
Segundo o Presidente da Casa da Criança de Sousas, Marco Caporali, o terreno em questão foi doado pela Prefeitura de Campinas e existe um projeto para construção de uma nova creche para aumentar a capacidade da Casa da Criança de receber crianças.
“O projeto já existe. A maquete está pronta. Mas não temos recursos para dar continuidade as obras”, diz Marco.
Entre 2001 e 2002, foi construída a casa que existe no terreno. Sabendo que usuários de drogas estavam frequentando o local, a Casa da Criança fechou a cerca e fez diversas tentativas de fechar as portas: primeiramente colocou cadeados, depois soldou as portas e por fim, construíram uma parede de tijolos e colocaram grades, para impedir que pessoas continuassem a invadir o local.
O problema não foi resolvido, pois ainda há resquícios de que pessoas continuam usando o lugar para o consumo de drogas. A Casa da Criança juntamente com a subprefeitura de Sousas está tentando encontrar soluções para a questão. A proposta que está sendo estudada é construir uma edícula no local e deixar um caseiro vivendo ali. “É a solução mais viável que encontramos, mas não é garantida. É preciso estudar o caso”, diz Ângela Caporali, diretora da Casa da Criança.

Assoreamento em região da APA se intensifica

Desde setembro de 2008, a mídia campineira vem denunciando o assoreamento da lagoa na Fazenda Santana. Após as denúncias, foi publicado no dia 21 de setembro de 2008, no jornal Correio Popular que a prefeitura, representada por Adilson Cláudio Barros, chefe da fiscalização do Departamento de Meio Ambiente, esteve no local e confirmou o dano ambiental. Alegou ainda que iria acionar os órgãos responsáveis para tentar solucionar a questão. Seis meses depois, o problema se agrava cada vez mais.
A Fazenda Santana é uma área de preservação ambiental que está sofrendo um processo contínuo de degradação ambiental devido ao adensamento urbano desordenado.
As lagoas e cursos de água estão secando devido ao assoreamento, comprometendo a mata nativa e a fauna existente no local.
De acordo com informações do administrador da Fazenda Santana, Nelson Oliveira, há cinco anos tinha quatro metros de profundidade em sua parte mais funda, hoje tem meio palmo.
O comerciante Vlademir Salgado é o responsável pelas denúncias “Eu nasci e me criei aqui. É revoltante ver tudo isto destruído dessa maneira”.
Segundo a presidente do Congeapa (Conselho Geral da Apa), Giselda Person, já foi feito um plano para realização de sete bacias de contenção na Fazenda Santana. O plano foi encaminhado para a Prefeitura de Campinas. “Enquanto a Prefeitura não liberar os dados que precisamos para trabalhar, estamos de mãos atadas”, lamenta Giselda.
Além disso, a Congeapa tem um plano de ocupação da Fazenda para desassorear os ribeirões nascentes.
A nossa reportagem tentou entrar em contato com a Secretaria de Meio Ambiente de Campinas e até o fechamento da edição não houve nenhum retorno. Para Giselda, a morosidade da prefeitura em liberar as informações necessárias para se procurar os proprietários dos arredores da fazenda prejudica o salvamento das lagoas assoreadas.
Acredita-se que grande parcela de culpa pelo assoreamento vem da construção de empreendimentos imobiliários no terreno vizinho ao da Fazenda Santana. São três condomínios residenciais que estão sendo construídos pela construtora PRATEC. Tentamos entrar em contato com os diretores da construtora, via telefone e via e-mail, e até o fechamento da edição não recebemos uma resposta.
A proprietária da Fazenda Santana é a senhora May Teixeira de Camargo Dália, 85. A Fazenda é uma propriedade particular que pertenceu ao avô de May, Lupércio Teixeira de Camargo. São no total 20 alqueires.
Quando o assoreamento teve início, há aproximadamente quatro anos, os proprietários da Fazenda fizeram uma obra de desassoreamento, na qual gastaram 180 mil reais para limpar a lagoa que fica em frente a sede.
Porém, os proprietários fizeram a obra sem pedir autorização na Prefeitura de Campinas e foram autuados no valor de R$ 1500, 00.
“Eu sou a única prejudicada com toda essa história e quero que tragam o lago de volta”, pede Dona May.
O local é particular e a Lagoa em questão pertence à Fazenda Santana. Os proprietários fazem ainda uso fruto da lagoa, que em inventário consta como uma doação póstuma para a Beneficência Portuguesa de São Paulo.
O empresário Antonio Carlos Gídaro, em setembro de 2008, entrou com um processo junto ao Ministério Público para delatar a questão. Entre os dias 28 de fevereiro e 1 de março de 2009, o vereador e Presidente da Comissão Especial de Estudos sobre o Meio Ambiente Cirilo, colheu aproximadamente 800 assinaturas. O objetivo da manifestação é anexar o abaixo-assinado junto ao processo para agilizar a regularização da questão.

Descentralização do Poder Público de Campinas já está em vigor

A cidade de Campinas está agora dividida em cinco macrorregiões: norte, sul, leste, oeste e sudoeste. Sousas e Joaquim Egídio fazem parte da região leste, que vai desde o centro até a estrada de Mogi Mirim.
Com esta nova divisão, foi instaurado um novo cargo, o de diretor regional. Sua função é fiscalizar e garantir a melhoria da sua respectiva região. A partir desta instauração, as administrações regionais e as subprefeituras estão subordinadas aos diretores das macrorregiões e, estes estão vinculados ao Secretário do Serviço Público.
A idéia da prefeitura ao dividir a cidade em macrorregiões é descentralizar o poder. Segundo o novo diretor da região leste, José Afonso da Costa Bittencourt, a idéia é “tornar a administração mais humana, mais próxima da população”.
A grande preocupação da população sobre a nova forma de administração é a possibilidade de o subprefeito perder sua autonomia e representatividade política.
Questionado sobre o assunto, Bittencourt afirma que o subprefeito vai continuar exercendo suas funções políticas normalmente. “A minha função é mais um elemento para tentar ajudar a resolver os problemas”, explica.
Segundo o advogado Marcelo Bevilacqua da Cunha, advogado do setor público e professor universitário, a Lei Orgânica de Campinas dá autonomia para o prefeito criar novos cargos ou extingui-los. Além disso, a subprefeitura pode ser incluída legalmente nas macrorregiões, pois já estava vinculada a Secretaria de Serviços Públicos. O que acontece agora é uma inserção de outro cargo entre a subprefeitura e a Secretaria.
O advogado não vê nenhum problema na forma em que isto foi executado. A grande questão, segundo Marcelo, é o conteúdo da criação, a nova burocracia que vai surgir a partir de então.
Há na Constituição Federal um princípio que é o Princípio da eficiência. Isto quer dizer que o Poder Público tem que ser eficiente, ou seja, prestar um ótimo serviço à população com o menor gasto possível.
A população deve então avaliar se essa nova administração vai melhorar a eficiência do serviço ou vai piorá-la. Se a piora na resolução dos problemas ou o aumento excessivo dos gastos for constatado pode-se questionar a alteração.
“Toda alteração deve trazer benefícios para a população”, explica Marcelo. “Pode-se mover uma ação contra a Prefeitura caso se constate que as novas mudanças estão prejudicando o atendimento da população. E as chances de vitória são altas já que a ineficiência é proibida pela Constituição Federal”, conclui.
O novo diretor da região leste se mostra disposto a melhorar a zona de sua competência. Segundo declarações dele, já existem parcerias com o estado para trazer melhorias para Sousas e Joaquim Egídio.
O meio ambiente é outra questão importante segundo Bittencourt: “nenhuma ação vai ser tomada sem o consentimento do Conselho Geral da APA (Congeapa)”, diz.
Ele também reforça que a medida mais importante agora é a melhoria das estradas de terra.
Quando questionado sobre estrada de acesso a Sousas conhecida como Mackenzie, ele disse que o projeto já foi apresentado e ele estima uma prazo de até três anos para concluir a obra.
Bittencourt reforça que o objetivo dessas mudanças é dar mais satisfação para a população e acelerar as melhorias necessárias a cada região.

3 de março de 2009

Presidente Lula inaugura ETE em Campinas

Na tarde de ontem (02/03), o presidente Lula esteve em Campinas para inaugurar a Estação de Tratamento de Esgoto Capivari I. As obras foram realizadas graças à liberação de verbas do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
O investimento total foi de R$ 60 milhões, dos quais R$ 46 milhões foram financiados pela Caixa Econômica Federal.
Esta estação de tratamento atenderá uma população de 60 mil habitantes da região Noroeste de Campinas e será responsável por elevar para cerca de 80% o índice de esgoto tratado na cidade.
Estiveram presentes no evento: a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, o presidente da Sanasa, Lauro Péricles Gonçalves, o ministro das Cidades Márcio Fortes, o atual prefeito de Campinas Dr. Hélio, o senador Aloísio Mercadante, a presidente da associação dos moradores do satélite Íris I, entre outros.
A grande questão abordada nos discursos do presidente da Sanasa, do presidente Lula, da ministra Dilma Rousseff e do prefeito de Campinas Hélio de Oliveira, foi a preservação do meio ambiente e a consquente melhoria na saúde populacional, especialmente quando se trata de mortalidade infantil.
O prefeito Hélio de Oliveira Santos, pediu também a liberação dos 109 milhões de reais que a prefeitura de Campinas aguarda para finalizar as obras das outras estações de tratamento que estão em andamento e que já tem o projeto pronto. E promete: “Virá muito mais que isso. Podem aguardar”, diz.
Com a finalização desta ETE, Campinas se aproxima da marca de se tornar a primeira cidade com mais de 500 mil habitantes há ter 100% de seu esgoto tratado. Meta esta estabelecida pelo atual prefeito durante a campanha política para a prefeitura de Campinas.
O presidente Lula retificou que os projetos já foram aprovados e a verba deve ser liberada logo. Segundo Lauro Péricles, presidente da Sanasa, estima-se que em até 2 anos todo o sistema de tratamento de esgoto esteja concluído.